Resenha | A Elite, de Kiera Cass

A Elite, de Kiera Cass

 Livro: A Elite  

Sério: A Seleção  

Autora: Kiera Cass  

Editora: Seguinte   

Sinopse: “Não se sentia capaz de ser princesa. Não queria abandonar Aspen. Não sabia o que fazer. A Seleção começou com 35 garotas. Agora, restam apenas seis, e a competição para ganhar o coração do príncipe Maxon está acirrada como nunca. Quanto mais America se aproxima da coroa, mais se sente confusa. Os momentos que passa com Maxon parecem conto de fadas. Mas sempre que vê seu ex-namorado Aspen no palácio, trabalhando como guarda e se esforçando para protege-la, ela sente que é nele que está o seu conforto. America precisa de tempo. Mas, enquanto ela está às voltas com o seu futuro, perdida em sua indecisão, o resto da Elite sabe exatamente o que quer – e ela está prestes a perder sua chance de escolher.”

 

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*CUIDADO! PODE TER SPOILER DE A SELEÇÃO*

A Elite começa com muito romance e momentos de derreter qualquer coração gelado, a amizade sem pretensão de Maxon e America se torna algo mais, com sintonia e leveza que passa das páginas! E se esta tudo maravilhoso no inicio do livro, quer dizer o que? 🚨 Algo vai abalar as estruturas.

 

“Só acho que formaríamos um bom ‘nós’”

America precisa apenas de tempo para entender seus sentimentos e, por isso, o Príncipe tem a paciência de esperar por ela. 👀 Resta saber, por quanto tempo? As outras garotas não tem dúvidas do que querem e estão apenas esperando uma oportunidade. A única certeza é que Maxon tem que encontrar uma princesa ao final da seleção... (Como é difícil a vida do príncipe...😂)

“Se para ser princesa eu não precisasse casar com ninguém, se fosse apenas um cargo que eu pudesse escolher, você acha que eu seria capaz?”

O peso do cargo e a responsabilidade cai sobre os ombros de America, por isso ela costuma se questiona constantemente se teria a capacidade de ser princesa. Ela vê que precisa de força para tomar decisões difíceis e aguentar as consequências, diferente de Maxon, não consegue demonstrar tranquilidade quando não sente. 😢

 

Restando apenas seis garotas, podemos conhecer melhor algumas das selecionas. E uma amizade bonita surge entre America e Marlee que tem uma personalidade cativante e parece conformada com a derrota, ao contrário de Celeste que se acha superior e faz questão de ser desagradável. Já Kriss é de uma delicadeza incrível, mas sua calma e determinação não pode ser subestimada, hein! Surpreendentemente, Marlee é um divisor de águas na história! 👀 Somos testemunhas do lado feio e desigual da seleção.

“Mesmo que perdesse, não queria chegar em casa como uma perdedora”

Aspen é uma lembrança palpável da vida antes da seleção e parece um porto seguro, mas será que é justo? Ele fecha o (temido) triangulo amoroso que marca o livro! Uma coisa é certa, a relação de America e Aspen continua com a mesma sintonia mas tem algo diferente... 😶 Não sou uma grande fã de triangulo amoroso que só fica cozinhando a história e este ficou bem no limite, mas não podemos ignorar que Maxon tem opções...

 

“ESTAMOS CHEGANDO”

Os rebeldes ganham um destaque "importante", mas continuam mal explorados. Eles continuam sem rostos definidos, gostam de roubar livros (oi?) e trazer destruição ao palácio. As revoltas pelo país continuam aumentando, sem maiores detalhes ou conteúdo ao enredo, aparecem para dar um pouco de adrenalina e trazem zero resolução.

 

“E então, na mais inesperada das atitudes, ela jogou uma perna para trás da outra e abaixou-se graciosamente para me fazer uma reverencia. Arregalei os olhos, completamente impressionada.”

A Rainha tem uma presença mais constante no salão das mulheres, mostra a dama que é, sem nada muito marcante. Já o Rei parece sempre esperar mais, exigente, controlador, e insuportável. É de longe o personagem que mais ganha antipatia.

A Elite, de Kiera Cass

 

A competição segue entre as garotas que agora devem mostrar a capacidade de ser uma dama. E America tem muitas inseguranças e dificuldade em reconhecer que é capaz. Será que ela esta preparada para o cargo de princesa? Entre tantas duvidas, surge pessoas que a ajudam a reconhecer a própria força e capacidade diplomática.

“Temos muito interesse em estabelecer vínculos com uma nação poderosa, se essa nação puder mudar”

Neste livro tomamos conhecimento de como aconteceu a formação da nação de Iléa, do porquê não usarem livros de história nas escolas. Nada foi por acaso. Alguém tinha dúvida? Gregory Iléa e o Rei Clarkson parecem ter muito em comum, muito mesmo.

“ Havia algo que eu não sabia? Derrubar que sistema?”

O tempo urge e Maxon não consegue permanecer na incerteza do seu futuro. Temos muito drama por falta jogo de cintura de ambos. As discussões ficam cada vez mais acaloradas e quando as coisas parecem estar se arrumando, surge algum novo obstáculo. A hipocrisia foi grande nessa continuação. Elite foi o livro de pisar na bola, (Ah) se os corredores do palácio falassem...

“Tente não arranjar confusão enquanto eu estiver fora”

Destaque para a ousadia de America que gosta de causar sem pensar nas consequenciais, ela tem muita coragem e pouco juízo! E é incapaz de ser discreta... O leitor fica entre rir de nervoso e aplaudir de pé! E as consequenciais? Elas acontecem e não são fáceis de acompanhar. Haja coração para tanto acontecimento!😥

“A competição era mais acirrada do que tinha imaginado”

O que podemos dizer dessa continuação da seleção? O surto é coletivo. Tem choro, frustração e brigas! Temos aquele triangulo (quádruplo, quíntuplo?) amoroso que beira ao sem sentido. Algumas selecionadas entrando com tudo na disputa e outros personagens arregaçando as mangas. Temos defeitos e julgamentos jogados na balança. E gente negando o que sente! 👀 Sem duvidas, Marlee foi a melhor personagem, ela sofre muito, mas continua forte e falando verdades! (ADORO!)

“Você é tão ridícula – zombou Marlee"

 

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Trilogia da Seleção. de Kiera Cass

OBSERVAÇÃO: A Netflix anunciou recentemente que irá adaptar os livros de A Seleção! O Elenco ainda não foi definido. O que se sabe até agora é que será dirigido por Haifaa Al Mansour.